Charles Dickens

[Especial de Natal] Um Conto de Natal - Charles Dickens

domingo, dezembro 24, 2017,1 Comments

Olá pessoal, tudo bem?
Apesar de estar sumida, desejei deixar uma mensagem de Natal para vocês. Depois de muito pensar, decidi por fazer uma pequena resenha do conto de Natal mais clássico do mundo: “Um conto de Natal”, do autor britânico “Charles Dickens”.
Acredito que a grande maioria das pessoas já teve contato com este conto, pois ele já teve muitas adaptações para peças, desenhos animados e filmes, uma delas, a mais recente (acho), “Os fantasmas de Scrooge”, com Jim Carrey (lembram?), além de ser um dos contos mais premiados em todo o mundo.
“Um conto de Natal” é um conto muito curto, que a gente lê em pouquíssimo tempo, mas que retrata todo o sentido da vida, da felicidade, da generosidade, do verdadeiro sentido do Natal, que nada mais é do que a necessidade que todos nós temos de repensarmos no conceito de “progredir” profissionalmente, acumularmos riquezas e bens materiais, mesmo que em troca tenhamos de sacrificar o convívio com a família, com os amigos e negligenciarmos ou sermos indiferentes com nossos semelhantes.
Bem, para quem nunca leu ou não se recorda, vamos conferir a história de “Um conto de Natal”?
Um Conto de Natal – Charles Dickens
Ano: 2003 / Páginas: 146
Idioma: Português
Editora: L&PM


Sinopse
"Um Conto de Natal" do britânico Charles Dickens (1812-1870) é uma das histórias mais famosas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Ebenezer Scrooge, um avarento homem de negócios londrino, rabugento e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Scrooge não deixa que ninguém se aproxime e rompa a sua dura carapaça, preocupando-se apenas com os negócios, o dinheiro e os lucros. No anoitecer frio da véspera natalina, ele é visitado pelo fantasma de Jacob Marley (seu antigo sócio comercial, morto há sete anos) que o repreende e anuncia que Scrooge se prepare, pois será visitado por três espectros do seu próprio passado, presente e futuro... A história da redenção do velho Scrooge vêm comovendo adultos e crianças de todas as épocas.
A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos: foi filmado várias vezes e televisionado; adaptado para o teatro e para crianças. Transformado em desenho animado e HQs. A figura e o personagem de Scrooge teve vários descendentes literários, um dos mais célebres é o Tio Patinhas de Walt Disney: "Uncle Scrooge McDuck" em inglês.



RESENHA


“Um conto de Natal” é a história de Ebenezer Scrooge, um homem frio, egoísta, avarento, ranzinza e mesquinho que só se preocupava em ganhar dinheiro. Detestava eventos, festividades, principalmente o Natal, pois achava que o Natal era uma festa comercial na qual se gastava com comida, presentes e pedidos para contribuições beneficentes. Scrooge tinha um negócio, uma empresa financeira, que emprestava dinheiro e cobrava juros abusivos. Jacob Marley, falecido há sete anos, era seu sócio e agia e pensava exatamente como ele. Scrooge tinha apenas um funcionário, Bob Cratchit, que ganhava muito pouco, não recebia nenhum benefício, além de trabalhar o inverno todo com frio, pois o patrão, por sovinice, se recusava a ter um sistema de aquecimento.
Na véspera do Natal, Scrooge recebe pela manhã a visita de um sobrinho que o convida para passar o Natal com sua família e ele, como sempre, recusa. Recebe, ainda, a vista de dois senhores que foram pedir uma pequena contribuição para os pobres e desamparados. Além de negar as contribuições Scrooge foi extremamente duro e cruel em palavras com os benfeitores, que se foram sem nada conseguir tirar do avarento homem. Quando foi dormir, Scrooge recebeu uma visita inusitada e inesperada: o espectro ou fantasma (Yes, fantasma, mesmo, daqueles vitorianos, que arrastam correntes) de seu falecido sócio, Jacob Marley que está ali para dizer-lhe que foi condenado a viver por toda a eternidade arrastando correntes por ter vivido em função de acumular bens materiais e por não ter sido solidário e misericordioso com as pessoas.
O fantasma de Marley tenta convencer Scrooge a mudar sua atitude para que seu fim não seja igual ao dele e anuncia que, naquela mesma noite, ele receberá a visita de mais três espíritos de natais diferentes: o Natal Passado, o Natal Presente e o Natal Futuro, e que esta seria a última chance que ele teria para salvar sua eternidade. Esse contato com esses três espíritos fará com que o protagonista tenha um novo olhar e conceito sobre o Natal e a relação com as pessoas.

Bem, pessoal, vou parar por aqui porque a história é tão boa, que se não me policiar, conto tudo e, de coração, quero que vocês leiam ou releiam esta magnífica história do Dickens.
Meu sentimento sobre a obra

“Um conto de Natal” é uma história atemporal e universal. Uma história clássica de redenção.
Dickens utilizou de uma linguagem simples, mas impactante e, como sempre, provocou inúmeras reflexões nos leitores. No decorrer do enredo o autor vai dando pistas, sinais do motivo da aversão que o protagonista tem pelo Natal, fato que deixa o leitor na expectativa de que o protagonista repense sobre suas escolhas para sua vida futura. É uma história com final previsível, mas muito tocante, na medida em que vamos acompanhando as transformações de Scrooge e a percepção que ele passa a ter sobre seus atos.
Apesar de Dickens se utilizar de fenômenos sobrenaturais, no caso os fantasmas, ele mergulhou na realidade de todos os tempos: enquanto alguns comemoram o Natal com ostentação e fartura, muitos têm sequer o que comer. É o tal do capitalismo selvagem e desumano, no qual a maioria é esmagada em detrimento do enriquecimento desenfreado de poucos. Os fantasmas cumpriram com louvor o papel de mostrarem a Scrooge e a nós, leitores, essa realidade.
O aprendizado básico de Scrooge foi o de que as pessoas, mesmo tendo uma situação financeira precária, eram imensamente mais felizes que ele. Que o verdadeiro sentido do Natal está na felicidade de compartilhar não só dinheiro ou bens materiais, mas, também, momentos e, finalmente, que todos os sentimentos e propósitos do Natal devem prevalecer em todos os dias do ano e por toda a vida.



Com esse lindo e clássico conto de Natal quero desejar a toda equipe do blog do meu coração, “Clube do Livro e Amigos”, Giuliana (minha especial, querida e incondicional amiga, Giu), Amanda Bonatti (poetisa e autora talentosa, Amandinha), Jenny Martins (minha nerd do coração), Fernanda Friederick Jhones (como gosto e admiro você, Fê), Ingrid Mello Stoffelli Novaes, ou Ingrid M. S. (admiro e curto demais seu talento e disposição de ler e resenhar, sua linda), Katerine Grinaldi, escritora e empresária literária (como fico feliz com seu talento e sucesso, Kate) e, finalmente, a Lisandra Dilara, nossa eterna pimentinha Lisa, que não faz mais parte do blog, mas que participou do começo de tudo, que vocês e seus familiares tenham um Natal iluminado, com fartura de amor, solidariedade, paz e união.

A todos os antigos e atuais parceiros (autores e editoras) e aos nossos queridos leitores e fiéis seguidores desejo, que não só nesta época, mas que em todos os dias, prevaleçam os sentimentos de paz, gratidão, acolhimento, perdão, doação, fraternidade, união e alegria em todos os lares e corações.
Feliz e abençoado Natal pra todos!
Beijos e até a próxima.

Créditos 
Resenha: Vanda Costa
Diagramação: Vanda Costa

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Um comentário:

  1. Vandinha linda do meu coração Feliz Natal, feliz ano novo e feliz tudo sempre!! Te amo muito, obrigada por me aturar hahahaha!!
    Amei o post, desculpa a demora em vir comentar.
    Beijos.

    Giu

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